Melhor Floresta

Projeto Melhor Floresta

Promovendo boas práticas
florestais em Portugal

O Projeto visa o desenvolvimento e promoção de boas práticas florestais que contribuam para a construção de uma floresta mais resiliente, sustentável e biodiversa. Focado na gestão sustentável do território agro-florestal, abrange a regulação e proteção do clima, passando por uma melhoria da qualidade dos solos e águas, até prevenção e combate a incêndios, pragas, doenças e espécies invasoras.

Um projeto que visa o fortalecimento de uma rede de demonstração de boas práticas agro-florestais, alinhada com a sustentabilidade e a produtividade, capacitando proprietários, técnicos, empresas florestais e grupos de certificação para maior competitividade e um impacto positivo.

Projeto Melhor Floresta
Campos de Demonstração

A 2BForest é responsável por 11 campos de demonstração localizados em diversas regiões de Portugal. Cada campo reflete as melhores práticas florestais adaptadas às especificidades locais. O objetivo? A demonstração de práticas sustentáveis que beneficiem o território, a biodiversidade e a economia florestal.

Ações de Divulgação

Com um total de 61 ações de divulgação a serem realizadas ao longo do projeto, as atividades incluem eventos presenciais nas áreas florestais dos campos de demonstração e ações online. Estas ações visam a troca de conhecimentos, o reforço da educação ambiental e a implementação de práticas sustentáveis que contribuam para a resiliência das florestas nacionais. num processo de transformação da paisagem florestal.

Explore o mapa interativo para conhecer os campos de demonstração!

Este projeto representa uma parceria estratégica para construir um futuro florestal mais sustentável e resiliente, integrando o conhecimento científico, as boas práticas e a participação ativa de todos os envolvidos.

Trabalhamos com o propósito de potenciar as florestas como uma peça-chave no progresso económico, social e ambiental. Contribuímos para um futuro mais verde, onde cada pedaço de terra conta.

Este trabalho obteve apoio financeiro total ou parcial da Agenda Transform, projeto n.º C644865735-00000007, ao abrigo das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial (Aviso N.º 02/C05-i01/2021), através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Fundos Europeus NextGeneration EU*.

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Saiba tudo sobre a 2BForest

    Área

    Propriedade agro-florestal 24,97 hectares, objeto de reconversão de espécies exóticas por autóctones.

    Contexto

    O Propriedade destaca a multifuncionalidade das florestas autóctones, promovendo boas práticas de gestão para valorizar economicamente e ecologicamente a paisagem. O Projeto Internacional de Responsabilidade Ambiental, coordenado pela 2BForest, de reflorestação da permitiu substituir plantações de eucalipto por espécies nativas, aumentando a sustentabilidade ambiental e a biodiversidade local.

    Objetivo

    Demonstrar a importância de projectos de responsabilidade ambiental empresarial na melhoria da condição das espécies autóctones, com vista à proteção do solo, regulação do ciclo hidrológico, captura de carbono e preservação da identidade paisagística e cultural. A iniciativa também visa reduzir riscos como incêndios e espécies invasoras.

    Operações

    Entre 2021 e 2024, foram plantadas 38.200 árvores autóctones, com destaque para o medronheiro (63%), alfarrobeira (13%), sobreiro e pinheiro-manso (21%) e zambujeiro (3%). A substituição do eucalipto promoveu uma floresta mais resiliente e diversificada.

    Biodiversidade

    Os povoamentos autóctones aumentam a diversidade biológica, melhoram a resistência do solo à erosão e ajudam no combate às alterações climáticas ao armazenar carbono. O projeto reforça a importância da valorização das florestas nativas e a sua integração sustentável na paisagem local.

    Localização

    Alferce, Monchique.

    Área

    Propriedade com 108 ha com características serranas que favorecem a existência de microclimas e grande aptidão para espécies do género Quercus como o sobreiro (Quercus suber) e para medronheiro (Arbutus unedo).

    Contexto

    Área certificada pelo 2B_Forest_Group, com serviços dos ecossistemas FSC, carbono, inserida na ZPE PTCON0037, pertencente à Rede Natura 2000. Sofreu um incêndio devastador de 2018 que afetou grande parte da cobertura vegetal da região com impacto na economia da região.

    Objetivo

    Reduzir o risco de incêndio, aumentar a área florestal, promover o sequestro de carbono e melhorar a multifuncionalidade da floresta, evitar a fragmentação das massas florestais e promover a diversificação do coberto florestal com espécies nativas.

    Operações

    Ações de restauro e rearborização foram implementadas com foco na recuperação das espécies autóctones, nomeadamente o medronheiro (Arbutus unedo), para a produção local de Aguardente de Medronho.

    Biodiversidade

    Klasea algarbiensis e Euphorbia paniculata subsp. monchiquensis.

    Localização

    Proença-a-Nova, Portugal.

    Área

    7 hectares, com 6,85 ha de pinhal-bravo puro e 0,15 ha de matos em regeneração natural desde o incêndio de 2003.

    Contexto

    A propriedade, certificada pelo 2BForest_Group, tem um histórico de gestão florestal ativa e visa mostrar técnicas de requalificação de pinhais ardidos, aplicadas pelo grupo Carmo Wood.

    Objetivo

    Demonstrar o impacto das Boas Práticas Florestais na valorização de produtos intermédios, aumento da resiliência da paisagem e prevenção de incêndios, pragas e doenças.

    Operações

    Planeamento e gestão integrada entre Carmo Wood e um proprietário privado. Realização de corte seletivo para desbaste dos povoamentos, promovendo o crescimento e reduzindo o risco de incêndio. Seleção manual de árvores mais aptas para a produção de postes. Devido ao tipo de produto e povoamento, as operações utilizam principalmente trabalho manual e meios mecânicos limitados.

    Biodiversidade

    Ruscus aculeatus

    Localização

    Loures, Área Metropolitana de Lisboa, Portugal. – Confidencial.

    Área

    Envolve múltiplas propriedades na vizinhança de um ninho de águia-perdigueira, situado num eucaliptal periurbano.

    Contexto

    Destacar o projeto LIFE LxAquila – Rede de custódia pela conservação das águias-de-bonelli periurbanas, que visa apoiar comunidades locais, autoridades e especialistas na proteção desta espécie. A iniciativa responde ao desafio único de conservar estas aves que habitam perto de áreas urbanizadas.

    Objetivo

    Criar uma rede de custódia para a gestão conjunta dos habitats das águias-perdigueiras, envolvendo entidades públicas e privadas, como autarquias, associações de caçadores, gestores florestais e proprietários. Além disso, garantir a conservação do habitat essencial para a espécie e sensibilizar a comunidade para as boas práticas de gestão florestal.

    Operações

    A SPEA, em colaboração com a Câmara Municipal de Loures, ICNF e 2BForest, propôs a criação de uma área de conservação ao redor do ninho identificado. O programa Melhor Floresta deu visibilidade à iniciativa, fornecendo diretrizes sobre práticas florestais adequadas para a proteção da espécie e do seu habitat.

    Biodiversidade

    A iniciativa reforça a necessidade de uma cogestão eficiente do território para equilibrar a atividade humana com a conservação da natureza. A implementação de boas práticas florestais contribuirá para a proteção dos valores naturais de Loures, promovendo a biodiversidade e a sustentabilidade.

    Localização

    Sertã, Portugal.

    Área

    Propriedade com 1,59 hectares, incluindo um medronhal de 1,41 hectares, e um apiário com 38 colmeias e uma unidade de produção primária de mel.

    Contexto

    Integração da gestão florestal sustentável com a produção de mel e medronho. O proprietário, membro do 2BForest_Group, obteve certificação da gestão florestal FSC® para o mel, em 2024, tornando-se o primeiro na Península Ibérica e o terceiro no mundo com essa certificação.

    Objetivo

    Demonstrar como a gestão florestal sustentável pode valorizar produtos não lenhosos, garantindo um retorno económico complementar à exploração florestal e contribuindo para o desenvolvimento local.

    Operações

    Gestão certificada do povoamento florestal que sustenta as abelhas, manutenção do apiário, produção média anual de 10 kg de mel por colmeia e funcionamento de uma unidade de produção primária capaz de enfrascar 650 kg de mel. O controlo de pragas segue critérios de produção biológica.

    Biodiversidade

    A gestão florestal assegura a conservação dos ecossistemas e a sustentabilidade da apicultura e do cultivo de medronho. A produção de mel e produção de fruto fortalece a economia local e promove a valorização de produtos florestais não lenhosos.

    Localização

    Paços da Serra, Aldeias e Mangualde da Serra, Gouveia

    Área

    Propriedade com 450 hectares, com significativa diversidade de habitats. Grande parte da área coberta por matos como giestais, urzais e piornais. Estes surgiram após a destruição dos bosques originais como bosques de carvalho-negral, bem como de bétulas, teixos (Taxus baccata) e azevinhos (Ilex aquifolium). Em zonas mais húmidas, próximas das linhas de água, havia também potencial para o desenvolvimento de florestas de freixo (Fraxinus angustifolia) e amieiro (Alnus glutinosa).

    Contexto

    1ª Propriedade em Portugal certificada FSC para o serviço do ecossistema água, integrada no 2B_Forest_Group, que inclui também a certificação do carbono e da biodiversidade. Em 2017, um incêndio devastador consumiu quase toda a propriedade, reduzindo a vegetação arbórea a áreas concentradas junto a cursos de água permanentes e temporários assim como a áreas próximas à fábrica de engarrafamento de água.

    Objetivo

    Restaurar a área e recuperar o equilíbrio ecológico, com o objetivo de reforçar o papel das florestas no restauro das bacias hidrográficas, fundamentais para a qualidade da água Serra da Estrela.

    Operações

    Limpeza de matos, aproveitamento e promoção da regeneração natural, beneficiação da rede viária, sementeira de pinheiro-silvestre (Pinus sylvestris), carvalho-alvarinho (Quercus robur) e tramazeira (Sorbus aucuparia), plantação de carvalho-negral (Quercus pyrenaica), pinheiro-silvestre, castanheiro (Castanea sativa) e bétula (Betula pubescens subsp. celtiberica).

    Biodiversidade

    Armeria beirana subsp. beirana, Centaurea paniculata subsp. rothmaleriana, Erysimum merxmuelleri, Festuca henriquesii, Festuca summilusitana, Koeleria crassipes, Leontodon hispidus subsp. bourgaeanus, Myosotis stolonifera, Periballia involucrata, Phalacrocarpum oppositifolium, Trisetaria ovata.

    Localização

    Ponte da Barca, Lindoso

    Área

    A propriedade com 22,27 ha, constituída por florestas de carvalhos, dominadas por Q. robur e Q. suber e de pinheiro-bravo, conta também com uma pequena área agrícola, cursos de água naturais e albufeiras de barragens, um tecido edificado descontínuo esparso e infraestruturas de produção de energia renovável.

    Contexto

    Propriedade certificada pelo 2BForest_Group , para a gestão e serviços dos ecossistemas, carbono e biodiversidade, inserida no Parque Nacional da Peneda Gerês e no corredor ecológico do Programa Regional de Ordenamento Florestal de Entre Douro e Minho.

    Objetivo

    Conservação e restauro de habitats na envolvência da Central Hidroeléctrica do Alto Lindoso. Valorização da biodiversidade e da conservação e sequestro de carbono florestal.

    Operações

    Ações de plantação e/ou sementeira nas áreas desprovidas de vegetação arbórea e plantação/sementeira, aproveitamento da regeneração natural de espécies autóctones com o objetivo de adensar e aumentar a diversidade de espécies nas florestas existentes.

    Biodiversidade

    55 espécies de flora no total, onde 4 são consideradas espécies de elevada importância.

    Localização

    Canelas e Espiunca, Arouca.

    Área

    Pereiro com 24,53 ha, principalmente constituído por florestas mistas de eucalipto e carvalhos.

    Contexto

    Primeira área em Portugal certificada para os serviços dos ecossistemas FSC, carbono, recreio e biodiversidade, e apoio à gestão através dos projecto ES_Sponsor. A propriedade inserida em Rede Natura 2000 – Rio Paiva (PTCON0059), constitui  um importante corredor ecológico para a biodiversidade. Dadas as restrições legais, conjuntamente com o acentuado declive do terreno, o proprietário optou por investir na certificação de serviços dos ecossistemas com o intuito de encontrar alternativas para rentabilizar a gestão da sua propriedade.

    Objetivo

    Valorização da biodiversidade através do investimento na promoção de espécies autóctones, desenvolvimento da paisagem para o ecoturismo, e conservação e sequestro de carbono.

    Operações

    Plantação e regeneração natural de espécies autóctones (substituindo gradualmente a floresta de eucalipto por uma floresta nativa), eliminação de espécies exóticas invasoras (Acacia dealbata) e controlo do crescimento da vegetação espontânea.

    Biodiversidade

    Anarrhinum longipedicellatum.

    Localização

    Cantanhede, Portugal.

    Área

    Três áreas piloto, cada uma com cerca de 500 hectares, com expansão para outras regiões próximas.

    Contexto

    Projeto Unidade de Gestão Conjunta (UGC), coordenado pela OFA, com parceria da The Navigator Company nas áreas de eucalipto, que visa enfrentar desafios dos proprietários florestais, como custos operacionais elevados e baixa rentabilidade da madeira.

    Objetivo

    Demonstrar soluções inovadoras para a gestão conjunta de propriedades florestais, promovendo a sustentabilidade, certificação da gestão, otimização de custos e aumento das receitas dos proprietários. Também busca evitar o abandono florestal, e incentivar a exploração de produtos não lenhosos e serviços dos ecossistemas.

    Operações

    Apoio técnico contínuo, rearborização, seleção de varas, limpeza, adubação, certificação florestal e implementação de estratégias para aumentar a dimensão dos prédios rústicos. Além disso, realiza o controlo de espécies invasoras, como acácias, erva-das-pampas e cana.

    Biodiversidade

    Ações de conservação dos ecossistemas, proteção das florestas contra espécies invasoras e promoção da certificação dos serviços ambientais. O modelo permite aos proprietários manter o controlo das suas terras enquanto asseguram uma gestão sustentável e economicamente viável.

    Localização

    Miranda do Corvo, Portugal.

    Área

    Inclui zonas de plantação dispostas em socalcos e áreas de conservação para proteção da biodiversidade e dos recursos naturais.

    Contexto

    A área certificada no 2B_Forest_Group, diferencia-se pela implementação de boas práticas de gestão florestal implementadas conjuntamente por três proprietário-membros certificados.

    Objetivo

    Demonstrar técnicas sustentáveis de plantação e conservação, destacando a correta instalação dos povoamentos para aumentar a produtividade e mitigar a erosão em áreas inclinadas. O campo também promove a especialização e qualificação dos operadores florestais.

    Operações

    Uso de socalcos para otimizar o relevo acidentado, aplicação de técnicas de silvicultura adaptadas ao solo e clima, formação contínua de operadores e sensibilização dos proprietários para a adoção de boas práticas. A gestão integrada protege os solos contra a erosão e melhora a infiltração da água.

    Biodiversidade

    As zonas de conservação promovem a regeneração de espécies autóctones e a manutenção de habitats essenciais, reforçando o equilíbrio ecológico. A implementação das melhores práticas florestais contribui para uma floresta mais resiliente, produtiva e economicamente sustentável.

    Localização

    UF de Marrazes e Barosa, Leiria

    Área

    69,32 ha, principalmente constituída por florestas de pinheiro-bravo, outras folhosas e eucalipto.

    Contexto

    Propriedade certificada pelo 2BForest_Group, para a Gestão e Serviços dos ecossistemas, Carbono, é um parque público de pinhais e eucaliptais, invadidos por espécies exóticas. O planeamento e operacionalização das ações de requalificação é efetuado numa ação integrada envolvendo a União de Freguesias de Marrazes e Barosa e a comunidade local.

    Objetivo

    Valorização de áreas florestais públicas, investindo no combate de invasoras e na reflorestação com espécies autóctones de alto valor ecológico. Conferir maior valor estético e ecológico à paisagem, contribuindo também de forma significativa para a prevenção de incêndios florestais.

    Operações

    Através das ações de controlo de espécies invasoras, como descasque e arranque, ao controlo biológico e estratégias de ensombramento.

    Biodiversidade

    Leuzea longifolia, Juncus valvatus

    2bforest
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